Com tecnologia de ponta, as subestações digitais estão revolucionando o setor elétrico, tornando as obras de subestações mais econômicas, rápidas e seguras.
O tema subestações digitais, aplicação do barramento de processos conforme norma IEC-61850, já é uma realidade no Sistema Interligado Nacional (SIN). A WEG como fornecedora de sistemas de proteção e controle (SPCS) possui em sua carteira vários projetos que já aplicam esse tipo de tecnologia, sendo um deles, a Subestação Vilhena 230/138/69/13,8kV – etapa implantação dos reatores de barra dos vãos HX-6RB-02 e IX-6RB-03 de 230kV – 60MVAr, a primeira subestação digital energizada e fabricada pela WEG em uma Transmissora de Energia.
Foi energizado o reator de barras 6RB-02, sendo que o SPCS para este equipamento utilizou a solução digital, ou seja, foram instalados IEDs (Intelligent Electronic Devices – dispositivos eletrônicos inteligentes, relés de proteção e controle), MUs (Merging Units – unidade de aquisição de dados para digitalização de sinais analógicos de transformadores de corrente, transformadores de potencial e sinais binários dos equipamentos de pátio) e barramento de processo, utilizando os protocolos de comunicação descritos na norma IEC 61850 (Sampled Values, GOOSE, MMS) e o protocolo de redundância PRP conforme norma IEC-62439.
As Merging Units foram montadas em painéis específicos (com parede dupla, pintura na cor branca, classificação IP-65, entre outras características) para serem instaladas no pátio da subestação, proporcionando assim um melhor controle térmico interno ao painel. Os IEDs, switches e GNSSs foram montados em painéis convencionais de proteção e controle e alocados na sala de comando. Toda a troca de dados agora é realizada através de cabos de fibras ópticas, os quais substituem os cabos de comando e controle, reduzindo o tempo de implantação e comissionamento.
Vale destacar que para este tipo de solução, é necessário realizar uma bateria de testes para certificar e garantir o correto funcionamento do barramento de processo. Desta forma, após a execução dos testes de aceitação em fábrica (TAF), o sistema está completamente configurado e testado conforme os projetos funcionais, lógicos, arquitetura e mapas de rede, garantindo o correto funcionamento. Após essa etapa, são realizados testes de avalanche de sinal em conjunto com a injeção de sobrecarga de mensagens e simulação de falhas na rede para avaliar o comportamento do sistema, verificando a correta atuação das proteções.
A WEG possui softwares e hardwares, sendo que alguns deles foram desenvolvidos por meio de tecnologia própria, para serem utilizados nesta fase, além de contar com um sistema de monitoramento de rede. Desta forma, a WEG contribui com o Sistema Interligado Nacional (SIN) fornecendo o que há de mais moderno e tecnológico quando o assunto é sistemas de proteção e controle, tanto para as subestações de transmissão integrantes ao SIN, quanto para subestações de geração, distribuição, industriais, móveis e skids.
Fonte: WEG
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